quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Nada fica sem resposta.

Há 15 dias estive com meus pais em Uberaba, dessa vez finalmente minha mãe conseguiu ter acesso ao centro espirita onde psicografa mensagens de familiares para pessoas encarnadas. Desde abril do ano passado ela aguarda ansiosamente uma mensagem da minha avó ou do meu tio que faleceram. A morte do meu tio deu muito susto em todos nós, foi um acidente na BR381, a gente suspeita que talvez ele passou mal no volante, ele tinha alguns problemas cardiacos e escondido de todos estava passando por uma série de exames. A polícia que vinha em um carro atrás testemunho que ele estava até bem devagar e a esposa conta que ele reduziu mais ainda a velociadade e procurou algo que parecia o freio de mão, mas perdeu o controle e o carro capotou. Minha tia não teve nada, eles iam a Lavras visitar minha avó, que exatamente duas semanas após o acidente acabou morrendo também devido a idade. Não contamos para ela sobre o falecimento dele. O fato é que minha mãe nunca aceitou a perda do irmão e tem dias que ela lamenta profundamente isso.
No centro simples e claro devido ao horário de verão entramos na fila, você deixa o nome dos falecidos que possam vim a mandar mensagem (parentes de sangue seu), como ficamos sabendo logo na entrada que não havia número determinado para citar descobrimos que minha mãe poderia incluir além dos dois meu avô. Por isso logo meu pai que ia só nos aguardar se tratou de recomendar que eu colocasse o nome de minha vó paterna que faleceu em junho de 2008.
Eu não sei por que mas durante uns meses atrás eu tinha uma forte sensação que minha Vó Quiquinha (a paterna) queria se comunicar comigo e assim confiante passei o nome dela.
Nós nunca tivemos um relacionamento cinco estrelas de neta e vó, mas reconheço que tenho muitas caracteristicas em comum com ela. Quer ver? Essa coisa animada de participar de todas as festas e de não querer parar nunca em casa. Risos...
Meu pai chama isso de gostar "do mal feito", uma farra, viver de bem com a vida e aceitar brincadeiras. E foi pensando nisso no final da palestra antes de começarem a ler as mensagens que eu já sem paciência com o sorteio que estavam fazendo mentalizei minha avó Quiquinha e disse dentro de mim: "Vamos lá vó se a senhora está por aqui vai lá sacode aquele saco e faz meu número sair". Até então o sorteio seguia assim a palestrante meio patética oferecia o saquinho e as pessoas muito das preguiçosas tiravam o primeiro número que estava por cima de forma a sair só os próximos de 200. Assim que terminei de fazer essa comunicação por pensamento com minha avó. Veio um menino de uns sete anos correndo e pediu para tirar um número. E ele meteu a mão dentro do saco e revirou quase tudo, custou a escolher um número quando finalmente levantou o papel, a moça gritou 72! E não é que o prêmio era meu.
Logo em seguida começaram a ler as mensagens, quando olhei para o lado meu pai estava dentro do salão ele que nunca entra parecia ansioso, assim como minha mãe. Nenhum de nós recebeu nenhuma mensagem. Mas eu não sai frustrada, sai impressionada e muito feliz com o presente que ganhei no sorteio, um livro, um romance espirita que pretendo começar a ler hoje chamado: Nada fica sem resposta!

2 comentários:

Unknown disse...

muito legal isso! hehe

F.F disse...

Bom saber....
porque há muitas perguntas que me movem....