Ontem num papo pela internet com meu amigo jornalista Ivani Cunha, com quem tive a sorte de estagiar, enviei a ele "minhas piadinhas" e ele me enviou uma resposta que decidi compartilhar com vocês. Ele não faz previsão ou opina sobre o assunto do diploma, apenas lembra como era antigamente antes da exigência do diploma, tempo em que atuou como jornalista "provisionado" e alerta sobre a importância de acompanhar e apoiar entidades que visam nossos direitos.
Cunha trabalhou em vários impressos em BH como Estado de Minas e Imprensa Oficial, hoje atua na Assessoria da Comunicação da Secretaria de Agricultura e escreve para sites como Conteudos e Observatório da Imprensa.
"Micro-Ana,
veja só, a parte do seu texto com referência ao adolescente que se interessou em ser jornalista para juntar "algum" e depois fazer alguma faculdade é o repeteco do que acontecia até meados dos anos 60. Na época havia as alternativas de fazer, no segundo grau, o Científico ou o Clássico; o segundo (com carga maior de línguas, inclusive latim, iniciação à filosofia, sociologia, história, geografia e OSPB) era o mais adequado para os adolescentes que sonhavam fazer, por exemplo, Direito. Muitos se tornavam jornalistas ainda cursando o Clássico, depois faziam Direito e continuavam levando a vida como jornalistas e advogados ou deixavam uma das profissões prevalecer. Já havia o curso de Jornalismo da UFMG, mas ainda era normal o acesso à profissão pela prática (e isso prevaleceu até o governo Sarney, quando o jornalista sem diploma se chamava provisionado e nessa época todos passaram a ter o registro definitivo); bastava um estágio de cerca de um ano, e até meados dos anos 70 os jornais tinham que admitir três formados para cada não diplomado que quisessem contratar. Até parece que está começando tudo de novo... Vamos ver se haverá alguma diferença em relação àquele tempo. Como eu disse, é acompanhar (e participar), trocar idéias, procurar saber o que dizem as pessoas mais influentes do mercado. Não deixe de ler o Observatório da Imprensa, o Comunique-se e o site do nosso Sindicato.
Abraço!"
Abraço!"
Um comentário:
Peraí, Banana, então quer dizer que a gente está vivendo um momento "De Volta para o Futuro 1"? Como se a gente pegado o carro e ido pra década de 50, vivendo um retrocesso?
Eu não quero ir pra década de 50! Eu quero voltar pro futuro, igual o McFly, o protagonista do filme!!
Bjs da sua amiga que vai ficar presa no passado.
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